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27-02-2014

As escolas 'vivem sozinhas' e deveriam ter 'mais autonomia' - Júlio Pedrosa.


O Seminário 'Escola e Comunidades: Desafios e Propostas', promovido por Associações de Pais de Aveiro, realiza-se hoje (21h00) na ...

O Seminário 'Escola e Comunidades: Desafios e Propostas', promovido por Associações de Pais de Aveiro, realiza-se hoje (21h00) na Escola Secundária Mário Sacramento (Aveiro).

Júlio Pedrosa, ex-Reitor da UA e ex-Ministro da Educação, hoje, em entrevista nas 'Manhãs Novas' da Terra Nova, falou da importância do envolvimento de "outros protagonistas" das comunidades nos processos educativos. “Essa não é uma obrigação exclusiva dos pais e professores. Todos devem contribuir para o bom crescimento das crianças, para que possam ser bons 'actores' da sociedade em que queremos viver, em Portugal. Queremos viver numa sociedade de gente digna, com justiça e solidariedade. Se usarmos estes princípios no nosso dia-a-dia, já estamos a educar”, sublinhou.

Questionado quanto à violência nos estabelecimentos de ensino, retorquiu, afirmando que “a violência não é um exclusivo da 'escola'. Há outras 'sedes' de violência na sociedade portuguesa. Pessoas que não se comportam bem no trânsito e muitos outros exemplos de falta de respeito nas nossas comunidades, fora de casa e da escola. Não se educa apenas nas escolas, temos de nos pôr de acordo sobre o tipo de sociedade em que queremos viver”, adiantando que o fenómeno da violência nas escolas, não é assim “tão negativo”. Isso “são excepções”, vincou.

“Defendo que se trabalhe para um entendimento sobre o que é educar. A maioria daqueles que educa não se preocupa em 'formar uma opinião' sobre educação. Somos, todos, crianças até morrer”.

Para Júlio Pedrosa “os bons professores não se fazem. Ensinar é uma profissão especializada. Educar é uma tarefa exigente e devemos aprender, uns com os ouros, a ser melhores educadores”. O que as Associações de Pais em Aveiro estão a fazer, “é um caso exemplar. Trabalham em conjunto para evoluir e isto não é tradição em Portugal. É bom mudar os hábitos”, referiu, adiantando que o exemplo de Aveiro “deve ser replicado em todo o País. As escolas tem mudado a sua população docente, os professores tem passado tempos muito complicados e exigentes, desarmonizou-se um certo 'saber da vida'. As escolas tem vivido muito sós. Não há o habito das famílias se envolverem na vida das escolas. Os professores deveriam sentir a solidariedade amiga das comunidades. A administração das escolas deveria ser desburocratizada e a sua gestão deveria ser autónoma”. Quanto às escolas do futuro, Júlio Pedrosa preconiza-as como “uma parte das comunidades de vida e de crescimento das crianças. Como 'actores' primeiros do desenvolvimento das crianças mas, muito associadas às comunidades onde estão inseridas. Terão a missão de instruir mas, não deverão esquecer que a escola é o lugar onde se aprende a ser pessoa e a ter valores para viver comunitariamente. Será uma escola muito articulada com as famílias e comunidades locais”, disse Júlio Pedrosa.


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